04-07-2015
Presidente do FC Porto foi recebido na Câmara de Cinfães, onde teceu duras críticas ao centralismo que grassa no país
Nunca antes tinha
ali estado tanta gente, comentava-se nos paços do concelho. O salão
nobre da Câmara Municipal de Cinfães foi demasiado pequeno para receber a
segunda visita de Jorge Nuno Pinto da Costa ao município. O presidente
do FC Porto aproveitou a presença naquela região para voltar a criticar o
centralismo e as desigualdades por ele provocadas entre o litoral e o
interior, entre o norte e o sul do país. O futebol, esse, ficou à margem
da visita no dia em que a Casa do FC Porto do concelho comemorava uma
década de existência.
“Estamos provavelmente, desde a implantação da democracia, perante o governo mais centralista que Portugal teve. Não tenho a mínima dúvida que, sobretudo em relação ao Norte e de um modo especial ao interior Norte, é o mais centralista de todos”, observou o dirigente máximo portista, que esteve acompanhado por um dos seus vice-presidentes, Alípio Jorge, e pelo antigo jogador do FC Porto, Fernando Gomes.
Reconhecendo identificar-se com a forma de estar do autarca cinfanense, Armando Mourisco, na presidência da câmara local, porque também está na do FC Porto com “a mesma grande paixão”, Pinto da Costa recordou que “se um décimo das promessas tivessem sido cumpridas, hoje, ao sair do Porto, teria de pensar por qual das autoestradas iria seguir até Cinfães”, sem ser obrigado a percorrer 50 quilómetros entre curvas e contracurvas. “O senhor presidente da câmara gostava que houvesse mais Pintos da Costa. Era bom, porque haveria muito mais lugares na comunicação social, porque não chegavam os que existem para dizer mal só de um Pinto da Costa. Mas pode ter a certeza que, pela minha parte, não mudarei até que a voz me doa”, acrescentou.
À voz do presidente junta-se a do Porto Canal, que “estará sempre ao serviço da defesa dos interesses do Norte”, sublinhou, relatando um episódio que ilustra bem a forma como mesmo no Porto se olha para o Norte. “Há pouco mais de um mês, num jantar presidido pelo senhor presidente da Câmara do Porto, fiquei ao lado do seu chefe de gabinete, que disse que eu tinha uma visão errada, porque o Porto Canal deveria ser só virado para o Porto, porque o Norte não existe. Eu disse-lhe que para mim o Norte existe e para que exista ainda mais, seja melhor e mais ouvido, o Porto Canal está ao serviço do Norte e de todas as causas que entenda defender para bem do seu povo”.
Para quem ainda não tinha percebido, Pinto da Costa fez questão de dizer que não estava ali para falar de futebol nem “das mentiras que a comunicação social escreve”, mas para dizer que “vê nesta terra um prolongamento da cidade do Porto e do FC Porto“ e prometer toda a ajuda que ela precisar. “Estaremos sempre do vosso lado, sempre prontos a colaborar. Já temos uma escola Dragon Force nesta região, estamos a estudar estendê-la a outros pontos e estaremos sempre com as nossas portas abertas para tudo o que os clubes desta região precisem de nós”, garantiu o líder dos Drgões, antes de rumar à Casa do FC Porto de Cinfães para descerrar a placa comemorativa do décimo aniversário. Afinal, foi por causa disso que lá esteve.
“Estamos provavelmente, desde a implantação da democracia, perante o governo mais centralista que Portugal teve. Não tenho a mínima dúvida que, sobretudo em relação ao Norte e de um modo especial ao interior Norte, é o mais centralista de todos”, observou o dirigente máximo portista, que esteve acompanhado por um dos seus vice-presidentes, Alípio Jorge, e pelo antigo jogador do FC Porto, Fernando Gomes.
Reconhecendo identificar-se com a forma de estar do autarca cinfanense, Armando Mourisco, na presidência da câmara local, porque também está na do FC Porto com “a mesma grande paixão”, Pinto da Costa recordou que “se um décimo das promessas tivessem sido cumpridas, hoje, ao sair do Porto, teria de pensar por qual das autoestradas iria seguir até Cinfães”, sem ser obrigado a percorrer 50 quilómetros entre curvas e contracurvas. “O senhor presidente da câmara gostava que houvesse mais Pintos da Costa. Era bom, porque haveria muito mais lugares na comunicação social, porque não chegavam os que existem para dizer mal só de um Pinto da Costa. Mas pode ter a certeza que, pela minha parte, não mudarei até que a voz me doa”, acrescentou.
À voz do presidente junta-se a do Porto Canal, que “estará sempre ao serviço da defesa dos interesses do Norte”, sublinhou, relatando um episódio que ilustra bem a forma como mesmo no Porto se olha para o Norte. “Há pouco mais de um mês, num jantar presidido pelo senhor presidente da Câmara do Porto, fiquei ao lado do seu chefe de gabinete, que disse que eu tinha uma visão errada, porque o Porto Canal deveria ser só virado para o Porto, porque o Norte não existe. Eu disse-lhe que para mim o Norte existe e para que exista ainda mais, seja melhor e mais ouvido, o Porto Canal está ao serviço do Norte e de todas as causas que entenda defender para bem do seu povo”.
Para quem ainda não tinha percebido, Pinto da Costa fez questão de dizer que não estava ali para falar de futebol nem “das mentiras que a comunicação social escreve”, mas para dizer que “vê nesta terra um prolongamento da cidade do Porto e do FC Porto“ e prometer toda a ajuda que ela precisar. “Estaremos sempre do vosso lado, sempre prontos a colaborar. Já temos uma escola Dragon Force nesta região, estamos a estudar estendê-la a outros pontos e estaremos sempre com as nossas portas abertas para tudo o que os clubes desta região precisem de nós”, garantiu o líder dos Drgões, antes de rumar à Casa do FC Porto de Cinfães para descerrar a placa comemorativa do décimo aniversário. Afinal, foi por causa disso que lá esteve.
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