Dragões começam no sábado a luta com o Sporting pelo sétimo título. Antes, recordamos o que se passou de 2008 a 2014
O FC Porto começa este sábado (18h30), no Dragão Caixa, a discutir com o
Sporting o título de campeão nacional de andebol 2014/15. A ser bem
sucedidos, os Dragões superam o próprio recorde nacional de seis títulos
consecutivos na modalidade, atingindo assim o ambicionado hepta.
Antes do arranque da disputa, à melhor de cinco jogos (os restantes
estão agendados para 13, 16 e, se necessário, 20 e 23 de Maio),
recordamos os campeonatos anteriores, começando pelo primeiro do ciclo.
2008/09
A eliminação nos quartos-de-final da Liga nacional, frente ao modesto S. Bernardo, na época anterior, ainda estava na memória e, desta vez, a época foi bastante diferente: ainda em formato de play-off, no último ano da Liga profissional, o FC Porto terminou a primeira fase no primeiro lugar (43 pontos, mais cinco do que o Benfica) e ultrapassou depois, sem grandes dificuldades, Sporting da Horta e Madeira SAD, sendo que a eliminatória com os madeirenses serviu para estrear o Dragão Caixa (28-23), a 7 de Maio de 2009. A final com o Benfica, disputada à melhor de cinco partidas, teve de ir à negra, que decorreu igualmente no pavilhão portista. Ganharam os Dragões (na foto em cima), por 26-23, com o treinador Carlos Resende a despedir-se do comando técnico com o título nacional, após três anos de trabalho.
2009/10
Obradovic passou a ser treinador dos Dragões, numa equipa reforçada por Pedro Spínola (ex-Belenenses), Dario Andrade (ex-ABC) e Nuno Grilo (ex-São Bernardo). A mudança de paradigma de jogo (mais rápido, com uma defesa mais agressiva e um maior aproveitamento do contra-ataque) e os treinos muito duros condicionaram o arranque, com derrotas em casa frente ao Xico e no pavilhão do Sporting da Horta, mas depois a equipa entrou nos eixos e terminou a fase regular com sete pontos de avanço sobre o Benfica. A fase final (já no sistema de seis equipas a jogarem todas contra todas, a duas voltas) ainda permitiu alargar mais a vantagem, que se cifrou em 11 pontos sobre o segundo, o Madeira SAD. O título foi garantido em Braga, com uma vitória expressiva (37-25) sobre o ABC, quando os Dragões ainda tinham três jogos para disputar.
2010/11
![festa_dragao_andebol_2011_n.jpg](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_u1KxgUeAJM5iecU1_ewUz5K4mFAbBPXVWfg_T1GW1om7l2DD8y2U2gOMr7xBERxaZl7X9vfMqt0sOBbH5yVkENtHsNNfAz4zFRterhP0nZJseksv90hweW7t7aVC1zePj8CKzej7xBTffjQD_x8nq0IkJcWCU=s0-d)
A época começou com uma má notícia: o FC Porto organizou o grupo dois de apuramento para a Liga dos Campeões e o apuramento ficou à distância de um segundo. O remate de Ricardo Moreira daria a vitória sobre o Dínamo de Minsk e a respectiva qualificação, mas não contou. Em Portugal, os adversários nacionais começavam a estudar, procurar neutralizar e copiar a filosofia de jogo dos Dragões, que terminaram a fase regular com apenas mais um ponto do que o ABC. Em Março chegaram dois reforços importantes, o cubano Alfredo Quintana e o angolano Elias Nogueira, e o tri foi carimbado em Águas Santas, a 7 de Maio de 2011, com um triunfo por 33-29. A concorrência (com o Madeira SAD de novo em segundo lugar) ficou à distância de nove pontos.
2011/12
A primeira derrota nacional surgiu logo à primeira jornada (23-22), no pavilhão do Benfica, e foi preciso sangue e suor – e mais um reforço cubano, Daymaro Salina, que chegou em Outubro - para finalizar a primeira fase em primeiro lugar, com mais cinco pontos do que o Benfica. Um dos jogos-chave da temporada decorreu logo em Novembro, com uma vitória arrancada a ferros (23-22) sobre o Benfica, no Dragão Caixa, em que Sérgio Rola (marcou dois golos quando teve de substituir o lesionado Ricardo Moreira) foi o herói improvável. Na fase final, os azuis e brancos geriram o avanço, esmagaram o Sporting no Casal Vistoso (33-21) e festejaram de novo em Águas Santas (30-25), a 28 de Abril de 2012.
2012/13
![DSC_8538.jpg](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_uINzt8f6dq-bMk4A4_WueMcSSTDf-NjEzr4an90GUhKLHdk4cmhEqUeopIEqsZwPra3gheLjrlqii8B4uOI2i0-D8EUD0ygje6t38Pc8BChxXE2-SSfOmu6n1UcPSe5RjMOw=s0-d)
João Ferraz e Hugo Rosário foram contratados ao Madeira SAD, mas o Benfica reforçou-se como nunca. O resultado foi uma fase inicial muito renhida, que os Dragões venceram, mas as regras de conversão dos pontos fizeram com que os rivais começassem a segunda fase igualados (32 pontos). Uma espectacular recuperação no terreno do ABC (o FC Porto perdia por 10-5 ao intervalo e acabou por vencer por 20-19) e um triunfo suado no Dragão Caixa, frente ao Águas Santas (Pedro Spínola apontou o 26-25 final a quatro segundos do fim) foram decisivos para que os azuis e brancos chegassem à recepção ao Benfica, na penúltima jornada, com tudo na mão para garantir o penta. Era preciso uma vitória por três ou mais golos e foi precisamente isso que aconteceu (26-23).
2013/14
![DSC_0578.jpg](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_um6641CwIbdKiXV7eh5PaSYL0RuMYAvYMBlEIoIH1xZTtNcJ-cK6KftvxCHB5p_cTXCWw4-GVMoncGkfy3lWQs7BztroB_eMiyyC8xpZAPKdfjM0bKJIdT7DtRR0R32QDufQ=s0-d)
Tratou-se de uma época desgastante, em grande parte devido à participação dos Dragões na Liga dos Campeões: contando com a qualificação, foram 12 jogos entre Agosto e Fevereiro. Quase quatro anos depois, o FC Porto voltou a perder em casa (frente ao Águas Santas, a 24 de Setembro de 2013) e esse deslize contribui para que os azuis e brancos a iniciassem a fase final um ponto atrás do Sporting. Porém, uma vitória no terreno dos lisboetas, logo na segunda jornada da fase final (33-28), revelou-se decisiva. Na época de estreia de Mick Schubert e de Miguel Martins (então com apenas 15 anos!), o nunca antes conseguido hexacampeonato foi garantido com um triunfo sobre o Benfica (24-19), a 24 de Maio de 2014.
2008/09
A eliminação nos quartos-de-final da Liga nacional, frente ao modesto S. Bernardo, na época anterior, ainda estava na memória e, desta vez, a época foi bastante diferente: ainda em formato de play-off, no último ano da Liga profissional, o FC Porto terminou a primeira fase no primeiro lugar (43 pontos, mais cinco do que o Benfica) e ultrapassou depois, sem grandes dificuldades, Sporting da Horta e Madeira SAD, sendo que a eliminatória com os madeirenses serviu para estrear o Dragão Caixa (28-23), a 7 de Maio de 2009. A final com o Benfica, disputada à melhor de cinco partidas, teve de ir à negra, que decorreu igualmente no pavilhão portista. Ganharam os Dragões (na foto em cima), por 26-23, com o treinador Carlos Resende a despedir-se do comando técnico com o título nacional, após três anos de trabalho.
2009/10
Obradovic passou a ser treinador dos Dragões, numa equipa reforçada por Pedro Spínola (ex-Belenenses), Dario Andrade (ex-ABC) e Nuno Grilo (ex-São Bernardo). A mudança de paradigma de jogo (mais rápido, com uma defesa mais agressiva e um maior aproveitamento do contra-ataque) e os treinos muito duros condicionaram o arranque, com derrotas em casa frente ao Xico e no pavilhão do Sporting da Horta, mas depois a equipa entrou nos eixos e terminou a fase regular com sete pontos de avanço sobre o Benfica. A fase final (já no sistema de seis equipas a jogarem todas contra todas, a duas voltas) ainda permitiu alargar mais a vantagem, que se cifrou em 11 pontos sobre o segundo, o Madeira SAD. O título foi garantido em Braga, com uma vitória expressiva (37-25) sobre o ABC, quando os Dragões ainda tinham três jogos para disputar.
2010/11
A época começou com uma má notícia: o FC Porto organizou o grupo dois de apuramento para a Liga dos Campeões e o apuramento ficou à distância de um segundo. O remate de Ricardo Moreira daria a vitória sobre o Dínamo de Minsk e a respectiva qualificação, mas não contou. Em Portugal, os adversários nacionais começavam a estudar, procurar neutralizar e copiar a filosofia de jogo dos Dragões, que terminaram a fase regular com apenas mais um ponto do que o ABC. Em Março chegaram dois reforços importantes, o cubano Alfredo Quintana e o angolano Elias Nogueira, e o tri foi carimbado em Águas Santas, a 7 de Maio de 2011, com um triunfo por 33-29. A concorrência (com o Madeira SAD de novo em segundo lugar) ficou à distância de nove pontos.
2011/12
A primeira derrota nacional surgiu logo à primeira jornada (23-22), no pavilhão do Benfica, e foi preciso sangue e suor – e mais um reforço cubano, Daymaro Salina, que chegou em Outubro - para finalizar a primeira fase em primeiro lugar, com mais cinco pontos do que o Benfica. Um dos jogos-chave da temporada decorreu logo em Novembro, com uma vitória arrancada a ferros (23-22) sobre o Benfica, no Dragão Caixa, em que Sérgio Rola (marcou dois golos quando teve de substituir o lesionado Ricardo Moreira) foi o herói improvável. Na fase final, os azuis e brancos geriram o avanço, esmagaram o Sporting no Casal Vistoso (33-21) e festejaram de novo em Águas Santas (30-25), a 28 de Abril de 2012.
2012/13
João Ferraz e Hugo Rosário foram contratados ao Madeira SAD, mas o Benfica reforçou-se como nunca. O resultado foi uma fase inicial muito renhida, que os Dragões venceram, mas as regras de conversão dos pontos fizeram com que os rivais começassem a segunda fase igualados (32 pontos). Uma espectacular recuperação no terreno do ABC (o FC Porto perdia por 10-5 ao intervalo e acabou por vencer por 20-19) e um triunfo suado no Dragão Caixa, frente ao Águas Santas (Pedro Spínola apontou o 26-25 final a quatro segundos do fim) foram decisivos para que os azuis e brancos chegassem à recepção ao Benfica, na penúltima jornada, com tudo na mão para garantir o penta. Era preciso uma vitória por três ou mais golos e foi precisamente isso que aconteceu (26-23).
2013/14
Tratou-se de uma época desgastante, em grande parte devido à participação dos Dragões na Liga dos Campeões: contando com a qualificação, foram 12 jogos entre Agosto e Fevereiro. Quase quatro anos depois, o FC Porto voltou a perder em casa (frente ao Águas Santas, a 24 de Setembro de 2013) e esse deslize contribui para que os azuis e brancos a iniciassem a fase final um ponto atrás do Sporting. Porém, uma vitória no terreno dos lisboetas, logo na segunda jornada da fase final (33-28), revelou-se decisiva. Na época de estreia de Mick Schubert e de Miguel Martins (então com apenas 15 anos!), o nunca antes conseguido hexacampeonato foi garantido com um triunfo sobre o Benfica (24-19), a 24 de Maio de 2014.
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